Gabriel Garcia
Nasceu na ilha do Pico (Açores) em 1977. Viveu na ilha de S. Miguel onde frequentou, entre 1994 e 1995, o atelier de expressão plástica - Desenho e Pintura - da Academia das Artes de Ponta Delgada.
Licenciou-se em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Para lá da sua formação académica, frequentou ainda vários cursos e pós-graduações: em Fotografia (ARCO), Ilustração Científica (UAL), Gravura e Vídeo, Gravura CPS (Centro Português de Serigrafia).
Vencedor do Prémio de Aquisição na 16ª Bienal de Cerveira (2011), Menção Honrosa Fine Papers/Papies - Prémio de Gravura, Centro Português de Serigrafia, Lisboa (2011 e 2010), Prémio Raymon Menager (pintura, 63.º Salon des Artistes du Hurepoix, Paris (2009), Menção Honrosa no Concurso de Pintura e Escultura Artur Bual, Amadora (2004), entre outros. A sua obra está representada em diversos acervos e colecções públicas e privadas em Portugal, Espanha, França, Angola.
Exposições individuais seleccionadas:
2016
Moment Stills, Centro Municipal de Cultura - Galeria Municipal, Ponta Delgada, Açores, Portugal; VANT, Galeria7, Lisboa, Portugal
2015
Sinestesia, Miguel Justino Contemporary Art, Lisboa, Portugal; Étrange Présence en Moi, Joao Gallery, Paris, França;
2014
Epopeia do Ovo, Galeria António Prates, Lisboa, Portugal
2014
Water People, Museu dos Baleeiros, Lajes do Pico, Açores, Portugal; Walkthrough a Story, Galeria António Prates, Lisboa, Portugal
2014
Por Aí, Galeria António Prates, Lisboa, Portugal
Exposições colectivas seleccionadas:
2016
Emerging Art Now, Galeria emergentes dst, Braga, Portugal; Não sei quantas almas tenho, Galeria Acervo, Lisboa, Portugal
2015
Lusofonias, India Internation Centre, Nova Deli, Índia
2014
Arte de Bolso, Galeria7, Coimbra, Portugal; Low to Pop, Fun Art Galleries, LX Factory, Lisboa, Portugal; O Fado e o Vinho, Museu do Vinho da Bairrada, Anadia, Portugal; S4 Adjacentes, Sala do Veado, Museu Nacional de História Natural e Ciência, Lisboa, Portugal
2013
Galeria Rosso Tiziano, Milão, Itália; Festival Walk&Talk, Galeria Walk&Talk, Ponta Delgada, Açores, Portugal; Provas Dadas, exposição das edições do Centro Português de Serigrafia, Centro Cultural Palácio do Egipto, Oeiras, Portugal; BaKalhau, Museu de Ílhavo - Galeria Nuno Sacramento, Portugal
Tudo o que nos rodeia tem uma história, um significado, uma definição. Nem tudo o que vemos tem a mesma percepção visual e sentimental entre sujeitos.
Esta pintura tem percorrido várias mutações, reinterpretações, de mundos de fantasia a outras asas de voo, em outras naturezas mortas, em outros cavaleiros. A representação é a da criatura individual do passado, do presente e do futuro. A expressão é a da solidão, do vazio, da desolação e da estagnação da vida humana, exposto nas figuras anónimas que jamais se comunicam. Pintura que evoca o silêncio, a restrição, e que exerce frequentemente um forte impacto psicológico nos trabalhos.
Despoletar o sentir universal do Homem, as circunstâncias das suas vivências e das suas memórias reais ou construídas, é o trabalho intelectual que nos convoca, num processo onde a ironia, o desejo, o inesperado e o maravilhoso se mantêm.
Ga briel Garcia